Fisioterapia

Síndrome do Impacto Femoroacetabular

Vídeo explicativo desenvolvido pelo Prof. Frederico Meirelles explicando o que é a Síndrome do Impacto Femoroacetabular.

A síndrome do impacto do quadril, também conhecida como síndrome do impacto femoroacetabular (SIFA), é uma condição na qual há contato anormal entre a cabeça femoral e o acetábulo da articulação do quadril.

Isso pode causar dor, rigidez e redução da amplitude de movimento no quadril.

Geralmente é causada por anormalidades estruturais nos ossos do quadril, como uma protuberância na cabeça do fêmur ou um acetábulo raso.

Também pode ser causada por desequilíbrios musculares ou lesões por uso excessivo.

As opções de tratamento para a síndrome do impacto do quadril podem incluir fisioterapia, medicamentos e, em casos graves, cirurgia.

Se você tem Síndrome do Impacto Femoroacetabular procure um Fisioterapeuta para um tratamento adequado.

Fisioterapia

Quando Alguns Estudos Fazem Você REPENSAR!

Hoje, após ler o artigo de revisão intitulado: Healing potential of the anterior cruciate ligament in terms of fiber continuity after a complete rupture: A systematic review, do autor Alexios Pitsillides (2021), que disserta sobre o potencial de cicatrização do ligamento cruzado anterior (LCA) após a ruptura, me vi no passado quando li alguns artigos que me fizeram repensar a minha conduta e as orientações que dou ao aos meus pacientes e alunos:

Me vi em 2007 quando o artigo: Arthroscopic or conservative treatment of degenerative medial meniscal tears: a prospective randomised trial, da autora Sylvia Herrline, concluiu que a cirurgia em lesão degenerativa de menisco não era mais vantajosa do que o tratamento conservador. Naquele momento a cirurgia meniscal era o procedimento cirúrgico ortopédico mais realizado no mundo e, após essa e outras publicações que a seguiram, fizeram esse procedimento diminuir drasticamente;

Me vi também em 2014 ao ler o artigo The Twin Spine Study: Contributions to a changing view of disc degeneration, da autoraMichele C. Battie, e esse artigo me mostrou que os desgastes de coluna vertebral não tinham muita relação com cargas, má postura ou algo do tipo. Estavam muito mais relacionados a uma herança genética e por fatores que ainda não conhecemos, do que tudo o que eu pensava antes;

Me vi em algum ano (não me lembro) quando li o estudo Magnetic ressonance imaging of the lumbar spine in people without back pain, de Maureen C Jensen, de 1994, (é isso mesmo 1994!!! E tem gente que ainda não sabe sobre isso!) em que foram analisados por Ressonância Magnética pessoas assintomáticas e foi encontrado que 52% das pessoas ASSINTOMÁTICAS apresentam abaulamento discal e 27% hérnia discal;

Me vi em 2014 quando li a revisão sistemática: The probability of spontaneous regression of lumbar herniated disc: a systematic review, de Chun-Chieh Chiu, e em 2017 a revisão sistemática com metanálise: Incidence of Spontaneous Resorption of Lumbar Disc Herniation: A Meta-Analysis , de Ming Zhong, que demonstraram que as hérnias discais lombares tendem a diminuir com o tempo, inclusive quanto maior a hérnia maior a capacidade de diminuir de tamanho;

Me vi também em 2016 quando li o estudo: Running exercise strengthens the intervertebral disc do autor Daniel L. Belavý, que demonstra, em um estudo transversal, que indivíduos que praticam corrida tem a tendência a ter discos intervertebrais maiores e de melhor qualidade do que aqueles que não praticam, existindo ainda tendência a uma relação dose-resposta, ou seja, quanto mais correr por semana, melhor era o disco intervertebral. Esse estudo, que apesar de não ter uma relação causa / efeito, nos alicerça bastante quando orientamos nossos pacientes e nos ajuda a entender um pouco sobre a complexidade dos nossos sistemas corporais.

Esses estudos, e muitos outros aqui não citados, contribuíram para eu ser o profissional que sou hoje e mudaram completamente a minha maneira de pensar, minhas condutas e as orientações que faço aos meus pacientes e alunos.

É incrível ver como ciência feita com qualidade nos afeta diretamente.

Parabéns a todos que pensam diferente. Obrigado por isso!

Só vocês podem mudar as tradições e quebrar os paradigmas.

Só vocês podem nos fazer evoluir.

Att,

Frederico de Oliveira Meirelles.

Fisioterapia

Conhecendo a Sua Dor com o Prof. Frederico Meirelles

Aqui está o primeiro passo para você se livrar das suas dores! Conhecer o problema é fundamental para o sucesso de um tratamento.

Este Mini-curso ministrado pelo Prof. Frederico Meirelles é o que temos de mais atual para o auxílio do seu tratamento de dores crônicas.

O mini-curso de Educação em Dor Baseada em Neurociências demonstra o que é a dor em todos os seus aspectos. Esse entendimento faz você potencializar a melhora de suas dores. Tudo baseado em evidências científicas atuais!

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Att,

Prof. Frederico de Oliveira Meirelles

Fisioterapia

Testes de acurácia para COVID-19 – testes sorológicos

O British Medical Journal (BMJ) publicou em junho de 2020 uma revisão sistemática com Metanálise sobre a acurácia diagnóstica dos testes sorológicos para COVID-19.

Explicação breve sobre os tipos de testes:
Existem dois grandes grupos de kits diagnósticos: os moleculares e os imunológicos. Os testes moleculares utilizam uma técnica laboratorial chamada de reação em cadeia da polimerase com transcrição reversa em tempo real (RT-PCR). Essa é a única metodologia validada, até o momento, e considerada o padrão-ouro para a detecção do SARS-CoV-2. Recomenda-se que a coleta seja realizada na fase aguda da doença, prioritariamente entre o terceiro e sétimo dia do início dos sintomas.
Já o outro grande grupo é representado pelos testes imunológicos, os quais são capazes de detectar os anticorpos produzidos pelo organismo frente à resposta imunológica induzida pela infecção do SARS-CoV-2. Devido ao período da janela imunológica (tempo decorrido entre o início da infecção e a produção/detecção de anticorpos), em geral, sua coleta só é recomendada a partir do sétimo/décimo dia de infecção.

Quais os resultados encontrados no estudo?
Foram selecionados 40 estudos para a revisão sistemática.

Os testes foram categorizados por método: enzyme linked immunosorbent assays (ELISAs), lateral flow immunoassays (LFIAs), or chemiluminescent immunoassays (CLIAs).

Sensibilidade IgG e IgM – IC 95%
ELISAs 84.3% (75.6% a 90.9%)
LFIAs 66.0% (49.3% a 79.3%),
CLIAs foi 97.8% (46.2% a 100%).

Especificidade IgG e IgM – IC95%
ELISAs 97.6 (93.2 to 99.4)
LFIAs 96.6 (94.3 to 98.2)
CLIAs IgM 96.6 (84.7 to 99.5) IgG 97.8 (62.9 to 99.9)
Conclusão do estudo
Deve-se ter cuidado ao utilizar testes sorológicos para a tomada de decisão clínica ou vigilância epidemiológica;
As evidências são fracas e não suportam uso de testes sorológicos rápidos tipo point-of-care para o diagnóstico da COVID-19

Lembrando que este é um informativo e sempre devemos ler o artigo completo.
Disponível no link:
https://www.bmj.com/content/370/bmj.m2516
Agradeço ao amigo @robertofisio86 pelo artigo!
Boa noite e aproveitem!

Fisioterapia

Publicação Internacional do Fisioterapeuta Frederico Meirelles

Segue mais uma publicação internacional do Prof. Frederico Meirelles. Um Estudo Controlado Randomizado. Este estudo foi fruto da minha dissertação do Mestrado. Muito feliz em poder contribuir com a medicina baseada em evidências e a minha profissão – Fisioterapia. Trazer as questões que vemos na prática clínica para o laboratório só nos faz crescer como profissão.
Att,
Prof. Frederico Meirelles