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SÍNDROME DO IMPACTO NO COMPLEXO ARTICULAR DO OMBRO – Uma visão Osteopática.

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O que é síndrome do impacto?

O termo Síndrome do impacto foi descrito por Neer em 1972. Ele caracterizou que a localização anatômica do tendão do supra-espinhoso e do tendão do bíceps braquial (dentro do sulco intertubercular) se encontra na região anterior ao arco córaco acromial. Com o ombro em posição neutra, no movimento de flexão de ombro, estas estruturas precisam passar abaixo do arco coracoacromial, dando possibilidade para impactos. Estes impactos acontecendo freqüentemente nas estruturas do ombro causam tendinites, bursites, rupturas tendinosas, dor ao elevar o ombro, fraqueza muscular, crepitação, etc.

Porque ocorre a síndrome do impacto?

Diversos fatores são citados na literatura. Geralmente ocorrem movimentos repetitivos do ombro acima de 90 graus. Estes movimentos repetitivos se somam a diversos fatores, tanto estruturais como funcionais, que aumentam a probabilidade de desenvolver a síndrome do impacto.

Fatores estruturais:

– Hipercifose estrutural;

– Escoliose estrutural;

– Tipo de Acrômio (I,II e III) (vide literatura Biglianni e col.);

– Diminuta vascularização dos tendões do manguito rotador (em especial tendão do supra-espinhoso);

– Osteofitose em qualquer osso envolvido;

– Espessamento das bursas;

– Calcificação tendinosa;

– Frouxidão capsular.

Fatores funcionais:

– Disfunções somáticas (Osteopáticas):

Cervical Alta, Cervical+++ (Principalmente c5/c6 – nível metamérico), torácica++, costelas++, clavícula+++, escápula+++, úmero+++, cotovelo+, punho+, mão+, esterno++, vísceras+, crânio+, SNA (simpático – artérias)+, S. Linfatico+, outros.

– Hipomobilidade escápulo torácica, acrômio clavicular, escápulo umeral, esterno clavicular;

– Fraqueza muscular em qualquer um dos músculos do manguito ou adjacências (desequilíbrio muscular);

– Desequilíbrio tônico;

– Desequilíbrio das cadeias musculares;

– Excesso de atividades, LER, ambiente não ergonômico no trabalho ou atividades diárias;

– Propriocepção inadequada;

– Alterações fasciais;

– Outros.

Quem pode desenvolver a síndrome do impacto?

*Ocorre principalmente em atletas:

– Nadadores,

– Beisebol,

– Tênis,

– Vôlei,

– Basquete,

– Marceneiros;

– Metalúrgicos;

– Pintores;

– Faxineiras;

– Donas de casa;

– Domésticas;

– Sedentários;

– E qualquer outro esporte ou atividade em que o movimento do ombro acima de 90 graus seja exigido constantemente;

Qual a diferença entre síndrome do impacto e tendinite do manguito rotador?

A tendinite do manguito rotador pode ser causada pela síndrome do impacto. Manguito rotador é o conjunto de músculos que coaptam a cabeça do úmero na fossa glenóide da escápula, ou seja, eles estabilizam a cabeça do úmero para que ela possa se movimentar no espaço. A síndrome do impacto, na verdade, é uma função inadequada destes movimentos do ombro que causam impactações excessivas. Estes impactos lesionam os tendões e as estruturas ali presentes que começam a se degenerar. Se não tratado pode gerar rupturas tendinosas, que levam a uma incompetência funcional do ombro.

Quais os sintomas apresentados?

Principalmente dor ao elevar o braço, crepitação, diminuição da mobilidade do ombro, diminuição das AVD’S.

Após melhorar a dor estou curado? Não preciso mais tratar?

Não. Muitas vezes com o repouso e medicação a inflamação cede. Mas deve-se tratar para que não inflame de novo. Inflamações excessivas causam calcificações nos tendões, estas calcificações podem levar a ruptura dos tendões. Não deixe chegar a este ponto. Procure tratamento.

Quais os tratamentos utilizados?

MÉDICO:

– Medicamentoso

– Cirúrgico (somente se o tratamento conservador não obtiver efeito ou a degeneração não for passível de melhora)

CONSERVADOR:

– Osteopatia (atua na(s) origem(s) do problema)

– Fisioterapia

– Acupuntura

Qual o prognóstico?

Como em quase todas as patologias, o quanto antes procurar tratamento, maiores são as chances de cura. Se demorar a buscar tratamento, as lesões podem ser irreversíveis. Quando já existe lesão, o tratamento busca a melhora funcional e estabilização do complexo articular do ombro. Em muitos casos a dor desaparece e o paciente pode levar uma vida normal, sem maiores problemas.

Como diagnosticar?

O diagnóstico é feito pelo Médico Traumato-Ortopedista com exame físico. Raio-x e/ou Ressonância Nuclear Magnéticas podem ser solicitados para avaliar a qualidade estrutural das articulações e realizar diagnóstico diferencial com outras patologias.

Qual profissional procurar?

Inicialmente o Médico para diagnóstico e depois um Fisioterapeuta para realizar a reabilitação funcional e estabilização de todas as articulações envolvidas.

O que a Osteopatia pode fazer de diferente para o paciente portador da síndrome do impacto?

A Osteopatia irá atuar principalmente na origem dos sintomas. Muitas vezes a origem da patologia não se localiza no local da dor. A dor é um sintoma, buscamos o que está causando o problema e aí sim tratamos. Por exemplo: Alterações da mecânica diafragmática podem gerar alterações de costelas que geram uma dificuldade de movimento na clavícula (ligamento costoclavicular), esta, funcionando incorretamente, altera toda a mecânica do complexo articular do ombro e desequilíbrios acontecerão; uma alteração do fígado pode gerar dor referida em ombro direito; problemas viscerais podem gerar retenções fasciais, e assim, repercutirem na mecânica do ombro gerando instabilidades e desequilíbrios funcionais. A Osteopatia irá buscar todas as possíveis causas, o corpo é visto como um só, ou seja, único e indivisível. Todas as estruturas estão funcionando harmonicamente, basta um desequilíbrio para alterar a homeostase, e aí sim, a patologia pode se instalar. Não adianta tratar somente os sintomas, assim, recidivas acontecerão. Devemos buscar a real causa e todas as compensações feitas pelo nosso corpo, tratar, e deixar o corpo se adaptar corretamente.

Frederico Meirelles.

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LeiaTambém sobre:

O que é Osteopatia?

Link: http://fredericomeirelles.wordpress.com/osteopatia/

O que é Hérnia de disco?

Link: http://fredericomeirelles.wordpress.com/2008/05/07/o-que-e-hernia-de-disco-o-que-e-protusao-discal-tratamentos-diagnostico-prevencao-sintomas/

Marcação de consultas com o Dr. Frederico Meirelles:

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I Congresso Internacional de Osteopatia / III Congresso Ibero-Americano de Osteopatia

Nos dias 20,21 e 22 de março de 2009 será realizado, em Campinas – SP, o I Congresso Internacional de OsteopatiaI CIOST e o III Congresso Ibero-Americano de Osteopatia. Um grande passo para a evolução da Osteopatia no Brasil e no mundo.

Entre no site www.ciost.com.br para maiores informações.

 

[youtube=http://br.youtube.com/watch?v=xqIbBGXcWic]

 

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Frederico Meirelles.

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UM FELIZ NATAL PARA TODOS!

Gostaria de desejar um grande Natal para todos!

 natal-pagina

Espero realmente que as pessoas lembrem do Natal como a época do ano que a ajuda ao próximo é o mais importante e que toda a generosidade que existe em nós possa se difundir com os mais necessitados recebendo o que precisam. Este é o real espírito natalino.

Abraços a todos e um Feliz Natal!

 

Frederico Meirelles.

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Curvaturas Vertebrais – Cifose; Lordose; Escoliose

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Com este texto tentarei explicar de forma clara o que são as curvaturas vertebrais, para que servem, como se formam, quais são patológicas e quais são fisiológicas, além dos tratamentos disponíveis.

Numa pessoa adulta normal a coluna vertebral deve ter basicamente quatro curvaturas, sendo duas primárias e duas secundárias. As curvaturas primárias, chamadas assim por formarem-se primeiro, são as cifoses. As secundárias, que são quebras angulares das primárias, são as lordoses que aparecem mediante as forças impostas sobre a coluna durante a infância.

Para ficar mais claro, quando nascemos, nossa coluna vertebral tem a forma de um “c”. A partir do momento que, quando bebê, começamos a levantar a cabeça ocorre uma quebra na curvatura em “c”, esta nova formação angular é a lordose cervical.

Desta forma teremos uma lordose cervical de concavidade posterior e uma cifose “tóraco / lombo / sacra” de concavidade anterior.

A partir deste momento a última curvatura a se formar será a lordose lombar, justamente após o bebê começar a ficar em pé. As curvaturas vão evoluindo até puberdade.

O corpo cria as curvaturas para se equilibrar nas novas posições do corpo no espaço, mediante, é claro, a força da gravidade.

As quatro curvaturas fisiológicas da coluna são:

– Cifose torácica e sacral;

– Lordose cervical e lombar.

Curvaturas Vertebrais

As formas das curvaturas são, na verdade, adaptações do nosso corpo as posturas adotadas pelo corpo humano durante a vida. Estas adaptações alem de ajudarem no equilíbrio do corpo, auxiliam a diminuir as cargas sobre a coluna vertebral.

Alteração postural que leve a um aumento ou diminuição de alguma curvatura ou várias é patológico. Aí estão as chamadas hiperlordoses e hipercifoses, e as hipolordoses e hipocifoses.

Estas curvaturas patológicas causam sobrecarga sobre os discos intervertebrais que tendem a se herniar, é assim que normalmente começam os sintomas. Vide artigo sobre hérnia de disco:

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Outra curvatura patológica é a escoliose. Esta, mais grave, pode estar associada a fatores genéticos e se caracteriza por desvios laterais da coluna vertebral.

A escoliose pode ser adquirida, congênita ou idiopática (sem causa aparente).

Quando é muito visível, a cintura pélvica e os ombros normalmente estão desalinhados.

A escoliose estrutural é aquela em que a formação óssea e de outros tecidos estão comprometidos, e neste caso a estabilização é o única solução, visto que a formação corporal já está constituída. Em muitos casos a cirurgia é indicada para conter uma provável evolução da patologia, que pode em determinados casos, chegar ao óbito se não contida.

Quando a escoliose é funcional existe sim a possibilidade de melhora, pois somente a função está danificada e a estrutura está intacta. Neste caso o tratamento fisioterápico especializado ajuda bastante o paciente.

Escoliose

Podemos entender que qualquer alteração, principalmente na infância, pode levar a modificações posturais leves, moderadas e até graves que repercutem na saúde do indivíduo. Uma intervenção precoce nestes casos se faz necessário em virtude do crescimento corporal. O quanto antes o diagnóstico postural for realizado, maior as chances de estabilização e até melhora na harmonia da coluna. Os pais devem estar atentos na postura dos filhos. Se notarem que o equilíbrio da coluna da criança está anormal, devem procurar auxílio médico e depois tratamento fisioterapêutico especializado.

O tratamento deve ser realizado quando qualquer curvatura patológica estiver presente.

Tratamento Médico:

Sintomático – Com remédios analgésicos, antiinflamatórios, relaxantes musculares e etc.

Cirúrgico

Coletes – Milwalkee, Boston, etc.

Tratamento Fisioterapêutico:

Sintomático – Eletroterapia, Termoterapia, Fototerapia, Massoterapia, Hidroterapia, acupuntura, etc.

Funcional:

– Osteopatia;

-Quiropraxia;

– RPG;

– Estabilização segmentar;

– GDS;

– Pilates.

A integração entre Fisioterapeutas, Médicos e demais profissionais envolvidos deve ser a melhor possível para a busca do melhor para o paciente.

Frederico Meirelles.

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Síndrome do Túnel do Carpo; Tratamentos; Diagnóstico; Prevenção; Sintomas…

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O que é Síndrome do Túnel do Carpo?

A Síndrome do Túnel do Carpo ou Carpal Tunnel Syndrome é uma patologia muito freqüente que ocorre pela diminuição do tamanho do Túnel do Carpo. Como o nervo mediano é a estrutura mais sensível a passar pelo túnel, os sintomas descritos são bastante relacionados à compressão nervosa. Por definição é uma neuropatia causada pela compressão do nervo mediano ao nível do canal do carpo.

O que é o Túnel do Carpo?

Túnel do Carpo é um canal onde passam várias estruturas do antebraço para a mão. A base é formada pelas fileiras proximais e distais do carpo. Acima o retináculo dos flexores (ligamento transverso do carpo ou ligamento anular do carpo) faz um arco sobre os ossos carpais e se insere lateralmente nos Tubérculos do Escafóide e Trapezóide e medialmente no Hâmulo do Hamato e Pisiforme (MOORE, 2001).

Quais as estruturas que atravessam o túnel do carpo?

Quatro tendões do músculo flexor superficial dos dedos, quatro tendões do músculo flexor profundo dos dedos, tendão do músculo flexor longo do polegar e o nervo mediano.

Porque ocorre a Síndrome do Túnel do Carpo?

A Síndrome do Túnel do Carpo ocorre por qualquer lesão que reduz significativamente o diâmetro do túnel do carpo. Infecção, retenção de líquido, tendinites, tenossinovites, tumores, edemas, etc. Se qualquer estrutura que passar no túnel do carpo estiver com aumento de tamanho, diminuirá o diâmetro do túnel e o primeiro a sofrer será o nervo mediano que ficará “esmagado” entre as estruturas. Outro fator comumente presente é o aumento de espessura e diminuição da elasticidade do Ligamento Transverso do Carpo que ajudará a contribuir para a compressão.

Quem pode desenvolver?

Setenta por cento dos pacientes tem entre 40 e 70 anos de idade sendo as mulheres afetadas de três a cinco vezes mais que os homens. Habitualmente as mulheres realizam mais trabalhos manuais que os homens, o que aumenta a probabilidade de tendinites de repetição na musculatura dos dedos, ou seja, os tendões do flexor superficial e flexor profundo dos dedos além do flexor longo do polegar.

Qual a diferença entre Síndrome do Túnel do Carpo, Síndrome do Túnel do Tarso e Síndrome do Canal de Guyon?

A Síndrome do Túnel do Tarso é relativa a compressão do Túnel do Tarso no pé e o nervo acometido é o tibial posterior. Pode ter várias causas inclusive retropé valgo. A compressão do nervo gera sintomas neurológicos no pé.

A Síndrome do Canal de Guyon tem as mesmas características da Síndrome do Tunel do Carpo, porém o nervo acometido é o nervo ulnar e o local de compressão é o canal de Guyon. Os sintomas descritos para esta síndrome devem então se relacionar ao nervo ulnar.

Quais os sintomas da Síndrome do Túnel do Carpo?

– Diminuição gradual da força muscular dos dedos (ex: segurar um copo fica difícil);

– Diminuição gradual da sensibilidade inicialmente nos três primeiros dedos (polegar, indicador e médio);

– Dor inicialmente no território inervado pelo nervo mediano e progredindo para antebraço e cotovelo;

– Dor noturna em que o paciente acorda e movimenta os dedos para melhorar;

– Formigamento dos dedos;

– Em casos avançados cianoses nos três primeiros dedos;

– Pele seca em toda a mão;

-Outros.

Quais são os tratamentos utilizados?

Tratamento Médico:

Tratamento medicamentoso: Vitaminas do completo B em especial B6, além de antiinflamatórios e antiálgicos para controle sintomático.

Tratamento cirúrgico: Quando nenhum tratamento conservador fizer efeito o procedimento cirúrgico é indicado. A cirurgia mais realizada é a de secção do Ligamento Transverso do Carpo.

Tratamento Fisioterapêutico (conservador):

– Osteopatia

– Mobilização Neural

– Ergonomia

– Eletroterapia, Termoterapia, Fototerapia

Quando tratar?

O quanto antes possível. O resultado eficaz do tratamento conservador depende bastante da precocidade do diagnóstico e tratamento, ou seja, se você tem Síndrome do Túnel do Carpo procure tratamento logo, você tem grandes chances de sucesso em seu tratamento. Não deixe seu caso virar cirúrgico.

Como prevenir?

– A prevenção se realiza principalmente na diminuição do excesso de movimentos manuais.

– Medidas ergonômicas podem ajudar a evitar sobrecargas em tendões que estejam trabalhando em amplitudes desfavoráveis.

– Osteopatia para melhorar toda a mecânica dos membros superiores e evitar sobrecargas tendinosas.

Qual o prognóstico?

O prognóstico depende bastante de quando iniciou tratamento e qual a causa da Síndrome do Túnel do Carpo. Quanto antes procurar tratamento melhor.

Como diagnosticar?

O diagnóstico é feito com base nos sintomas apresentados, Relatos do paciente (anamnese), Diagnóstico Diferencial, Testes Ortopédicos, Testes neurológicos, Exames Complementares (em especial a eletroneuromiografia).

Qual profissional procurar?

Para diagnóstico clínico a procura pelo Médico Ortopedista é importante.

Para diagnóstico funcional deve-se procurar um Fisioterapeuta para avaliação e prescrição de tratamento fisioterapêutico que deve ter como base a causa dos sintomas.

O que a Osteopatia pode fazer de diferente para o paciente com síndrome do túnel do carpo?

Liberação de estruturas específicas que podem dificultar a passagem do nervo mediano, atuação desde antes da origem do plexo braquial até o destino do nervo mediano, abordagem Autônoma para equilibrar possíveis problemas nutricionais do nervo e comprometimento de sua função, além é claro, de melhorar toda a mecânica de braço, antebraços, mãos, dedos, coluna, etc…

A Osteopatia buscará a verdadeira causa dos problemas, que pode estar em várias estruturas. Além de ter uma abordagem diferente, a Osteopatia consegue trabalhar o corpo como um todo. Isto faz a diferença.

Leia Também sobre:

O que é Osteopatia?

Link: http://fredericomeirelles.wordpress.com/osteopatia/

O que é Hérnia de disco?

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Atendimento de Osteopatia com o Dr. Frederico Meirelles no Centro – RJ

NOVIDADE!!!

Novo processo de expansão do Dr. Frederico Meirelles – Osteopatia & Fisioterapia.

Devido a grande procura o atendimento com Osteopatia ocorrerá:

Centro do Rio de Janeiro – RJ.

Maiores informações:

E-mail: fredmeirelles@hotmail.com

Tels: (21) 98198-5951

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Vacinação contra Rubéola – Últimos dias!

RETIRADO INTEGRALMENTE DO SITE: http://portal.saude.gov.br/portal/aplicacoes/noticias/noticias_detalhe.cfm?co_seq_noticia=50997

Saúde cria megaestrutura para combater rubéola – 14/07/2008   
TERMINA SEXTA FEIRA DIA 12 DE SETEMBRO!!! VACINE-SE!!! VAMOS ACABAR COM A RUBÉOLA NO BRASIL!!!Pela primeira vez, o Brasil imunizará 70 milhões de pessoas. Ministério da Saúde investe R$ 202,6 milhões e mobilizará 220 mil pessoas em todo o país 

Oitenta milhões de seringas e agulhas, 220 mil pessoas, entre voluntários e servidores da saúde, dez aeronaves da Força Aérea Brasileira (FAB), 41 mil carros e mais de 600 barcos são apenas alguns dos números grandiosos para a maior campanha de vacinação já feita no mundo. O Ministério da Saúde (MS) prepara megaestrutura para a Campanha Nacional de Vacinação para Eliminação da Rubéola, que pretende imunizar, de 9 de agosto a 12 de setembro, 70 milhões de pessoas de ambos os sexos em todo o país. A abertura da campanha contará com 70 mil postos de vacinação.  

Nos últimos dois anos, houve surtos de rubéola de forma dispersa em todo o país, uma ameaça à população ainda não vacinada. Em 2007, foram registrados 8.407 casos, sendo 161 em mulheres grávidas o que resultou em 20 recém-nascidos com Síndrome da Rubéola Congênita – SCR (cegueira, surdez, retardo mental e cardiopatias, entre outras seqüelas). A única alternativa para conter o avanço de casos, surtos e a SRC é a vacinação indiscriminada de homens e mulheres. O alvo principal é a população de sexo masculino. Em anos anteriores, foram mulheres e crianças. A faixa etária mais atingida é a de 20 a 34 anos de idade e 70% dos casos confirmados ocorreram entre os homens.  

INVESTIMENTOS  – No total, o governo federal investirá R$ 202,6 milhões na campanha, o que representa um gasto de R$ 2,90 por pessoa vacinada. Em contrapartida, estima-se que, para cada dólar aplicado, são economizados outros 12 dólares em tratamento curativo de crianças afetadas. O custo do tratamento de uma criança com Síndrome da Rubéola Congênita (SCR) é estimado em mais de 200 mil dólares anuais; além disso, os maiores gastos referem-se à vida de uma pessoa com algum grau de deficiência (cegueira, surdez, retardo mental e cardiopatias graves, entre outras), sendo que existe uma vacina segura e eficaz que pode evitar tudo isso. 

A logística para a campanha vem sendo pensada pelo ministério desde setembro de 2007.  E, assim que definidas, ações foram tomadas. O ministério aplicou R$ 135,2 milhões na aquisição de mais de 84 milhões de doses de vacinas, R$ 8,9 milhões na compra de 80,1 milhões de seringas e agulhas e transferiu R$ 41 milhões para estados e municípios a fim de cobrir despesas com diárias, combustíveis e outras necessárias à operacionalização da campanha.  

Foram reservados R$ 3,4 milhões para a compra de caixas térmicas e mais R$ 1 milhão para bobinas de gelo reutilizáveis. O ministério destinou, ainda, R$ 1 milhão em capacitação de pessoal, R$ 2,3 milhões em supervisão e assessoria, além de R$ 2 milhões em materiais impressos e R$ 10 milhões em campanha publicitária.           

FRENTES E MOBILIZAÇÃO – A vacinação ocorrerá em duas grandes frentes: com a aplicação da vacina dupla viral (sarampo e rubéola) em homens e mulheres com idade entre 20 e 39 anos de todo o país, e por meio da vacina tríplice viral (sarampo, caxumba e rubéola) em indivíduos entre 12 e 19 anos nos estados do Maranhão, Minas Gerais, Mato Grosso, Rio de Janeiro e Rio Grande do Norte, além de toda a população indígena que vive em aldeias.  

De acordo com o secretário de Vigilância em Saúde do Ministério da Saúde, Gerson Penna, todos devem ser vacinados, independente do histórico de vacinação ou doença anterior. “A campanha de vacinação causa impacto imediato para alcançar a meta de eliminação da Rubéola nas Américas até 2010, um compromisso internacional e nacional assumido pelo Brasil durante a 44ª reunião do Conselho Diretor da Organização Pan-Americana da Saúde (OPAS)”, acrescenta o secretário. 

As ações para mobilização feitas pelo ministério têm diversas frentes. O ministro da Saúde, José Gomes Temporão, enviou, dia 30 de junho, cartas individuais a todos os senadores, deputados, governadores, prefeitos, secretários estaduais e municipais de saúde e integrantes dos Conselho Nacional de Secretários de Saúde (Conass) e Conselho Nacional de Secretários Municipais de Saúde (Conasems), conclamando os gestores a participarem ativamente dessa grande ação, sensibilizando a população. O ministério enviou também para os estados e municípios o plano de ação da campanha, assim como o manual técnico-operacional.  

CONTRA-INDICAÇÕES – A vacina é contra-indicada para pessoas que já tiveram reação anafilática sistêmica após dose da vacina contra rubéola ou sarampo. Essa reação é imediata e se instala logo na primeira hora após a administração da vacina, podendo apresentar urticária generalizada, edema de glote, hipotensão (pressão baixa) ou choque. A vacina contra rubéola também é contra-indicada para indivíduos com imunodeficiências congênitas ou adquiridas.

Recomenda-se adiar a vacinação nas seguintes condições: pacientes que estão fazendo uso de imunoglobulina, sangue total ou plasma nos três meses anteriores à vacinação; pessoas em tratamento quimioterápico; e, por fim, pacientes transplantados de medula óssea, cuja cirurgia tenha sido realizada há menos de dois anos. As mulheres grávidas devem ser vacinadas no pós-parto. Em qualquer caso de dúvida, a recomendação é consultar um profissional de saúde.

CURIOSIDADE

A segunda maior campanha de vacinação mundial ocorreu em 1992, quando o Brasil vacinou 52 milhões de crianças e adolescentes contra o sarampo.

Outras informações
Atendimento à Imprensa
(61) 3315 3580 e 3315 2351
Atendimento ao Cidadão
0800 61 1997 e (61) 3315 2425

LINK:

http://portal.saude.gov.br/portal/aplicacoes/noticias/noticias_detalhe.cfm?co_seq_noticia=50997

RETIRADO INTEGRALMENTE DO PORTAL DO MINISTÉRIO DA SAÚDE PARA FINS DE DIVULGAÇÃO E APOIO À SAÚDE PÚBLICA NO BRASIL (link acima).

Frederico Meirelles.

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Exames Complementares podem ser prescritos por Fisioterapeutas (GANHO PELO CREFITO 2 – ÚLTIMA INSTÂNCIA)

 

Retirado da Revista CREFITO-2 Número 22 – Maio de 2007.                   http://www.crefito2.org.br/Revistas/Revista22.pdf

LEIAM IMPORTANTE!!!

GANHO DE CAUSA PARA O CREFITO 2 – ÚLTIMA INSTÂNCIA:

LINK: http://www.crefito2.org.br/pdf/Microsoft%20Word%20-%20Senten%E7a%20Cremerj.pdf

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Antiinflamatórios – uma crítica ao uso irrestrito

               Mais um antiinflamatório sai das farmácias este mês. O remédio Prexige fabricado pelo laboratório Novartis ficará fora de circulação na versão para uso contínuo e temporariamente na versão para dores agudas, até que a Anvisa possa avaliar seus riscos. Além do Prexige, outros medicamentos antiinflamatórios também estão na listra negra da Anvisa. Entre eles estão: Celebra, Bextra e o Arcoxia. Estes medicamentos são da mesma classe, são inibidores da enzima COX-2 presente na inflamação, ou seja, podem ter os mesmos efeitos colaterais.

                Entre 2005 e 2008, aconteceram mais de 3.500 casos de efeitos adversos no mundo inteiro, sendo 35% no Brasil. Problemas hepáticos graves, hemorragias, pancreatite, insuficiência renal e infarto; foram alguns dos problemas relatados.

                Todos os remédios são testados diversas vezes antes de serem autorizados ao uso, por exemplo, o prexige foi testado em mais de 18 mil pessoas. Porém em medicina não há lógica, 2 + 2 não são 4, sempre existe a possibilidade do o organismo não aceitar o medicamento, mesmo que seja 0,0001% de chances, mas existe! Medicamentos são imprescindíveis, salvam vidas e mais vidas como já disse no artigo: Remédio aliado ou vilão? Postado no dia 17 de abril de 2008, mas cautela e prescrição médica são necessários. Não tome remédios sem a indicação de um médico.

O Arcoxia, por exemplo, foi desenvolvido e é utilizado para atuar em Artrite Reumatóide, Gota, etc. Que são patologias graves e de difícil tratamento. Mas o que acontece são pessoas com pequenas dores de cabeça, cólicas menstruais, e dores ortopédicas utilizando o produto sem prescrição médica, e às vezes, continuamente. Acontecem problemas de rejeição ao medicamento, o produto é criticado e o medicamento proibido. Um medicamento que pode ser utilizado por alguns pacientes em algumas ocasiões acaba por estar fora das prateleiras por mau uso, ou até por má indicação.

Tenha uma vida com hábitos saudáveis, tome o mínimo de remédios possíveis e somente quando indicado por um médico, procure tratamentos alternativos, faça atividade física regularmente, tenha uma alimentação balanceada e viva melhor!

 

Frederico Meirelles.

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O que é Hérnia de Disco? O que é Protusão Discal? Tratamentos; Diagnóstico; Prevenção; Sintomas…

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O que é Hérnia de Disco?

Hérnia no dicionário quer dizer: “Passagem total ou parcial de um órgão por abertura natural ou não na parede da cavidade que o contém”. Então, para entender agora fica bastante simples. A Hérnia de disco é uma afecção aguda ou crônica da coluna vertebral onde ocorre uma migração do Núcleo do disco intervertebral, normalmente posterior, que acaba comprimindo estruturas altamente inervadas como a raiz espinhal, o ligamento comum posterior e o nervo espinhal. Esta compressão pode causar dor local e/ou irradiada, além de outros sintomas altamente incapacitantes. Afeta principalmente pessoas a partir dos 40 anos de idade.

Porque ocorre a Hérnia de Disco?

A lesão discal, normalmente, quando não resultada de um trauma grave, não ocorre durante um esforço agudo do tronco. Ela ocorre durante a vida inteira, por pequenas lesões sobre o disco intervertebral. A lesão comumente se inicia na Cartilagem articular, que na verdade é por onde passa a grande parte da nutrição do Disco Intervertebral. Após estas pequenas lesões na cartilagem articular a nutrição discal fica reduzida. Essa redução causa diminuição de diversas células importantes ao disco, inclusive as células responsáveis pela absorção de água. Diminuindo a hidratação, o Disco fica menos maleável, e seu tamanho diminui progressivamente. Como temos lesões da cartilagem, e ainda, o disco desidratado, fica mais fácil o processo de extrusão do Núcleo Pulposo. A unidade funcional vertebral “Corpo – Disco – Corpo” fica desequilibrada e assim aumentam os estresses sobre determinadas áreas. As alterações de movimento, ou seja, alterações mecânicas acabam forçando o núcleo para o “trilho” formado pelas lesões cartilaginosas e o anel fibroso desidratado. Assim temos previamente lesões crônicas, que quando sofremos um trauma ou realizamos um esforço grande, ocorre a migração do núcleo.

Quem pode desenvolver a Hérnia de Disco?

– Trabalhadores que ficam sentados o dia inteiro;

– Operadores de máquinas que fazem esforços excessivos e repetitivos com o tronco;

– Dentistas que realizam esforços de flexão e rotação da coluna diversas vezes ao dia;

– Atletas de determinados esportes que provocam exagerados impactos na coluna vertebral;

– Pessoas sedentárias que normalmente não tem boa Postura e acabam provocando excesso de tensões em regiões específicas do corpo;

– Pessoas obesas que aumentam a carga direta sobre a coluna vertebral;

– Pessoas que tiveram quedas ou traumas diversos criando “disfunções osteopáticas”. Estas disfunções se cronificam e anos depois ajudam a provocar um desgaste articular em determinadas regiões da coluna. Obs: “Só o Osteopata sabe diagnosticar e tratar com estas lesões”.

– Quem tem Herança Genética desfavorável;

– Pessoas que não dormem (descansam) o necessário, pois ao dormir o disco tende a se reidratar. Se não há reidratação adequada o disco de desidrata, facilitando o aparecimento de problemas discais;

– Pessoas estressadas;

– Fumantes crônicos. O Cigarro afeta a microcirculação corporal e dificulta a nutrição do disco intervertebral. Um disco sem nutrição adequada tem maior propensão a problemas;

– Pessoas que realizam exercícios em academias e/ou atividades físicas de forma incorreta, comprometendo a integridade da coluna vertebral;

– Outros.

Qual a diferença entre Hérnia de disco e Protusão discal?

Na verdade a Protusão Discal precede a Hérnia discal. A evolução da Protusão Discal, se não tratada corretamente, provavelmente será uma Hérnia de Disco.

“A Hérnia é uma Protusão Discal, porém a Protusão não é uma Hérnia Discal”.

Na Protusão Discal, não ocorre herniação, ou seja, o núcleo empurra o anel fibroso e este desgastado se dilata e comprime o Ligamento Vertebral Comum Posterior.

Na Hérnia de Disco, ocorre herniação do núcleo pulposo podendo atravessar o anel fibroso e o Ligamento Comum Posterior chegando até a medula Espinhal causando sintomas graves.

Quais os sintomas apresentados?

Dores na Coluna, dores irradiadas, câimbras, parestesias, formigamento, tonturas, dores de cabeça, alterações de esfíncteres, fraqueza muscular, diminuição ou abolição dos reflexos tendinosos, dificuldade para deambular, insônia, Depressão, etc.

Porque após uma crise, os sintomas costumam desaparecer? Estou curado?

Isto é normal acontecer. Quando temos uma lesão discal, o corpo responde e cria uma reação inflamatória local. Esta reação aumenta a dor local e a compressão pelo edema. Após, a inflamação melhora e os sintomas podem desaparecer. Aí que mora o perigo. Quando os sintomas desaparecem, interpretamos que “estamos curados”. Não, não estamos curados, esta é hora de procurar um especialista. A lesão mecânica continua no mesmo local, porém a dor e os outros sintomas melhoraram devido à diminuição da inflamação.

O corpo dá um sinal para o paciente se tratar, se ele não se cuidar, a dor voltará mais forte e mais freqüentemente até o paciente não agüentar mais e procurar um especialista. Com a lesão bastante avançada, o tratamento será mais difícil e o prognóstico pior.

Quais são os tratamentos utilizados e os mais eficazes?

Tratamento Médico:

– Tratamento Medicamentoso: Com Injeções de analgésicos, antiinflamatórios e relaxantes musculares na fase aguda e o controle com medicamentos orais, para os mesmos fins, para a fase crônica;

– Tratamento Cirúrgico: Quando o tratamento conservador não estiver fazendo efeito e o paciente não conseguir realizar suas atividades diárias.

Tratamento Fisioterapêutico:

– Osteopatia;

– Fisioterapia Traumato- Ortopédica: Eletroterapia, Termoterapia, Fototerapia, Alongamentos, Equilíbrio Músculo-Articular, Hidroterapia, Massagem;

-Quiropraxia;

-Acupuntura;

– Estabilização Segmentar, RPG, Mackenzie, Mobilização Neural, Mulligan, Maitland;

-Outros.

Quando tratar?

O quanto antes começar o tratamento melhor. Ao sentir dores na coluna vertebral, dores irradiadas e/ou formigamentos em membros inferiores ou superiores, procure o quanto antes um especialista e marque uma consulta. Infelizmente o que vemos no dia a dia são pessoas procurando atendimento quando o problema já é grave. O tratamento fica mais difícil e o prognóstico não é tão bom como se fosse tratado logo no início dos sintomas.

Como Prevenir?

A prevenção da Hérnia de Disco é realizada com a Higiene Postural e Osteopatia. A Higiene Postural é na verdade saber lidar com o corpo em diversas situações cotidianas, por exemplo: saber abaixar corretamente, levantar da cama, ergonomia no local de trabalho, exercícios corretos na sua atividade física regular; ou seja, consciência corporal. A Osteopatia é tão importante quando a manutenção postural adequada. Quando ocorrem traumas e quedas que “fixam” lesões Osteopáticas, não adianta ter uma boa postura. Ocorrerá sempre uma área sobrecarregada, o seja, hipermóvel que irá gerar lesões aos poucos durante a vida. Tem que se corrigir as lesões Osteopáticas com um Osteopata o quanto antes. A Osteopatia é fundamental na prevenção das Hérnias de disco e na maioria dos problemas articulares do corpo.

Qual o prognóstico?

Como dito anteriormente, o prognóstico depende muito de quando a pessoa procura o profissional especialista. Mas geralmente é muito bom e com reversão total ou parcial dos sintomas.

Como diagnosticar?

O diagnóstico é feito com base nos sintomas apresentados, Relatos do paciente (anamnese), Diagnóstico Diferencial, Testes Ortopédicos, Testes neurológicos, Testes Osteopáticos e Exames Complementares.

Qual profissional procurar?

Deve-se Procurar inicialmente o Médico Traumato- Ortopedista para realizar o Diagnóstico Médico e tratamento medicamentoso. Após, procurar um Fisioterapeuta para realizar o Diagnóstico Fisioterapêutico e Tratamento Reabilitativo. Excetuando-se pacientes com indicação cirúrgica, a Osteopatia é o melhor e mais eficaz tratamento para a hérnia de disco.

O que a Osteopatia pode fazer de diferente para o paciente com Hérnia de Disco?

A grande diferença da Osteopatia em relação a outros métodos de tratamento é a busca pela causa do problema, e não o tratamento dos sintomas. Quando a Osteopatia procura o que causou, ou está causando a hérnia, ela se diferencia dos demais tratamentos que abordam apenas os sintomas e não o verdadeiro problema.

O diagnóstico Osteopático é único e preciso. Somente o Osteopata pode e sabe corrigir lesões Osteopáticas, que as vezes, são as verdadeiras causadoras da Hérnia Discal.

O Osteopata não procura o problema só na Coluna Vertebral. Ele busca a causa, ou as causas: nos Pés, Joelhos, Quadril, Sacro-ilíacas, nas Cadeias Musculares, no Aparelho vestibular, olhos, vísceras, etc. O Problema Discal pode ter a seu início em qualquer lugar no corpo. O Osteopata reequilibra todos os tecidos corporais buscando a harmonia fisiológica necessária para que nosso corpo funcione corretamente.

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Frederico Meirelles.