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Suplementos Vitamínicos podem prejudicar a saúde

Fonte: The Independent – Londres.

     Estudo realizado em mais de 200 mil pessoas que utilizaram suplementos vitamínicos (famosos antioxidantes) comprovam que não existem benefícios para a saúde.

     Não há provas que suplementos vitamínicos trazem benefícios, e eles podem mesmo causar problemas, dizem cientistas. Num golpe na multimilionária indústria de suplementos, uma revisão de 67 estudos indicou que, longe de prolongar a vida, eles talves a encurtariam.

     “Não há qualquer evidência convincente” de que suplementos antioxidantes reduzam a probabilidade de morrer prematuramente e alguns dos mais comuns, na verdade, trazem mais riscos, diz a análise, publicada pela respeitada Cochrane Collaboration, uma organização britânica dedicada a prestar informações sobre Saúde.

     A análise, que envolveu dados de 232 mil pessoas, comparou dados de quem toma suplementos com os indivíduos que tomaram placebo ou não receberam tratamento algum. Os suplementos estudados foram Betacaroteno (precursor da vit. A), vitaminas A, C e E e o mineral Selênio. Goran Bjelakovich, que coordenou a revisão, realizada pela Universidade de Copenhague, disse: 

Não encontramos provas de que tomar antioxidantes prolonga a vida de pessoas saudáveis ou doentes. Na verdade, pessoas que tomaram Betacaroteno e vitaminas A e E tiveram uma maior taxa de mortalidade. Não há indícios de que a vitamina C e o selênio tenham efeitos positivos ou negativos.

     Para Bjelakovich, não há razão para recomendar antioxidantes a pessoas saudáveis.

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     Vamos voltar ao passado… porque tomamos suplemantos vitamínicos?

     Na verdade nem sabemos! Isto foi colocado de certa forma em nossa “cabeça” que inconscientemente  temos a impressão de que ao tomar um comprimido ao dia, estaremos mais fortes e com menor propensão a ficar doente. Nunca foi provado que isto é eficaz, mas mesmo assim, tomamos! Até hoje nunca se provou que a vitamina C reduz o risco de resfriado, gripe, etc. 

     Estudos recentes apontam que a Vitamina C reduz o resfriado somente em atletas de alto nível. Porém em pessoas saudáveis sua utilização excessiva pode ser danosa a saúde. A base de nosso organismo é a homeostasia (equilíbrio), se tenho um nutriente em proporções saudáveis e regularmente passo a ingerir uma maior quantidade do mesmo, um excesso deste nutriente trará desequilíbrios, e com certeza, seu uso prolongado poderá causar problemas renais, gástricos, hepáticos, etc.

     Os Suplementos Vitamínicos tem bastante utilidade, mas não em pessoas saudáveis. Quando é diagnosticado falta de algum nutriente, seu uso é imprescindível. Isto pode ocorrer em pessoas desnutridas, doentes terminais, atletas de alto nível (reposição), etc. Resumindo o IDEAL É SEMPRE PROCURAR UM MÉDICO.     

     Devemos ficar atentos a essas pesquisas para que não compremos “gato por lebre”, e pior, um “gato” que possa nos causar consequências desagradáveis. 

Frederico Meirelles. 

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Remédio – Aliado ou Vilão?

Reportagem vinculada ao Jornal O GLOBO de 17 de abril de 2008,

MERCK SABIA QUE VIOXX PODIA MATAR

Revista diz que laboratório omitiu resultados de estudos sobre riscos

     O laboratório Merck escondeu provas de que o seu antiinflamatório Vioxx poderia ser prejudicial a saúde e poderia matar em alguns casos. Pesquisadores americanos afirmam que a empresa sabia desses problemas anos antes de decidir retirar o medicamento das farmácias, em 2004. A denúncia foi publicada na edição desta semana da revista médica americana “JAMA”.

     Durante 5 anos o Vioxx rendeu bilhões de dólares ao laboratório. Análises de documentos durante o processo litigioso indicam que pesquisadores do Merck estavam cientes dos problemas com o medicamento antes de 2004. De acordo com o artigo publicado na “JAMA”, a companhia omitiu que pacientes com mal de Alzheimer que usavam o medicamento com regularidade tinham o TRIPLO DE CHANCES DE MORRER em comparação com o grupo que tomava substância placebo.

     Uma análise sugere que o laboratório contratou pesquisadores acadêmicos apenas para que emprestassem sua credibilidade aos estudos realizados pelo laboratório. O objetivo seria apresentar os estudos como prova de segurança e eficácia do medicamento.

     A revista “JAMA” propõe profundas mudanças para combater a influência dos laboratórios junto à pesquisa médica.

     Este post foi criado para analizar-mos a intensidade deste problema. Hoje em dia, cada vez mais a indústria farmacêutica cresce e tomamos remédios sem saber realmente seus efeitos colaterais. Na minha opinião, remédios são indispensáveis, porém na prática clínica, o que vemos são excessos.

     Por exemplo, dezembro passado um paciente estava com uma dor na região escapular (“meio das costas”) e foi encaminhada ao Médico, que o receitou um forte antiinflamatório durante 14 dias. Após os 14 dias os sintomas não melhoraram e o mesmo me procurou. Na avaliação osteopática descobri que haviam fixações articulares que ocasionavam falta de movimento em algumas regiões do corpo, e por consequência sobrecarregavam o local da dor. Foi realizado um atendimento de Osteopatia e as dores foram progressivamente diminuindo, até desaparecerem uma semana depois. Será que o paciente realmente precisava tomar o remédio indicado? 

     Com a Osteopatia, tratou-se da dor somente com manobras manuais e não precisou utilizar nenhum medicamento. Obviamente, não são em todos os casos que não se precisa utilizar um remédio, mas em muitos casos, resultados surpreendentes podem ser alcançados sem a utilização de drogas.

     Muitas pessoas que tem dor, tomam antiinflamatórios a vida inteira sem saber a que riscos isso leva. Talvez estas mesmas pessoas poderiam se beneficiar somente por manobras manuais e por Reabitação Física. No Brasil, pela falta de informações sobre saúde, a população em geral acaba sendo refém das consequências do uso excessivo de medicamentos. Estas consequências vão desde problemas estomacais, a até mesmo, um ataque cardíaco. 

    Temos que estar atentos para não sermos vítimas de um sistema de saúde FALIDO. Excesso de pacientes, planos de saúde que pagam mal, estresse, influência da pressão psicológica das indústrias farmacêuticas que criam “novos???” medicamentos para não se perder a patente de um antigo, desvalorização do profissional de saúde, etc.

      Espero que o tempo passe a as informações corretas cheguem ao alcance das pessoas. Fisioterapia, Osteopatia, acupuntura, entre outros tem resultados surpreendentes em relação a diversos problemas. Procure um profissional de qualidade e não deixe de pensar em saúde. Saúde com o mínimo de remédio e o máximo de qualidade de vida. Busque sua reabilitação e acredite nas mãos do fisioterapeuta.

Frederico Meirelles.  

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O que é Osteopatia?

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Segundo Jean Pierre Barral:

” Nossa hipótese de trabalho é a seguinte: em situação fisiológica um órgão com boa saúde é móvel graças as serosas que o envolvem, as fáscias, os ligamentos e outros tecidos flexiveis e vivos que o relacionam com o resto do organismo: se desliza, se agita, vive, vibra, palpita, funciona em seu meio. Toda perda de mobilidade, fixação, aderência a outra estrutura tão ínfima como ela, condiciona a patologia do órgão a uma modificação de seus movimentos, que repedidos milhões de vezes levará a importantes trocas em sua imensa cadeia de contiguidade. Não poderiamos então melhorar devolvendo-lhe sua mobilidade através de manipulações?”

” O Osteopata é um mecânico, no sentido correto do termo, é um “micro-mecânico”.

História da Osteopatia:

A Osteopatia é uma medicina recente criada nos Estados Unidos pelo médico americano Andrew Taylor Still. Still se tornou médico muito jovem. Sofria de fortes enxaquecas e náuseas, que aliviava quando apoiava sua nuca em uma corda estentida entre duas árvores. Se tornou cirurgião e trabalhou como tal na guerra de Secessão. É nesse período que ele se questiona sobre sua impotência para aliviar os feridos de guerra. Após a guerra resolveu estudar profundamente Anatomia e Fisiologia para entender melhor o funcionamento do corpo humano.

Em 1864, uma epidemia de Meningite matou vários de seus pacientes e três de seus filhos. Após isto, curou uma criança que apresentava Desinteria, que na época era incurável, só com as mãos. Foi a primeira vez que Still colocou em prática suas observações anteriores. Decidiu então estudar anatomia in vivo e não nos livros que ele já dominara. Após, determinou os quatro princípios fundamentais da Osteopatia, são eles:

A estrutura determina a função – A estrutura é na verdade todos os tecidos corporais: Ossos, pele, fáscias, glândulas, vísceras, músculos, articulações, etc. Toda a estrutura é indivisível, ou seja, um todo. A função é o funcionamento da estrutura, ou seja, todos os tecidos corporais. A Patologia não pode se instalar se “o todo” estiver harmônico. Então a desarmonia da estrutura facilita as patologias.

A unidade do corpo – O corpo busca o equilíbrio em todos os momentos, chamamos de Homeostasia.

A auto-Cura – Segundo Still, o corpo é capaz de se autocurar. O corpo tem em sí todos os meios necessários para evitar ou eliminar doenças, porém tem que estar em harmonia para funcionar corretamente. A Osteopatia coloca os tecidos em harmonia para que o próprio organismo possa se autocurar.

A Regra da Artéria é absoluta – O sangue é o meio de transporte de todos os elementos de nosso corpo, assegurando uma imunidade natural. Sua perturbação afetará a uma deficiencia em determinadas regiões do corpo, como consequência o retorno venoso será mais lento, provocando acúmulo de toxinas e debilidade desta região.

Em 1917, aos 90 anos, Morre Andrew Taylor Still. Em 1892 já tinha criado a American School of Osteopaty, e principalmente, a “semente da Osteopatia” foi plantada e seus discípulos a disseminaram pelo mundo.

O que significa o termo Osteopatia?

Osteopatia etmologicamente origina-se do Grego Osteon (osso) e Phatos (efeitos vindo do interior). A Osteopatia é então um termo correto que significa a influência da doença, suas causas e seus tratamentos manuais, e, não como se pensa, uma patologia do osso.

Quais as bases da Osteopatia?

Ela está baseada na Anatomia, Fisiologia e na Semiologia. O tratamento se baseia num detalhado exame clínico, um aprofundado diagnóstico e um tratamento direcionado e suave sobre as estruturas em “disfunção”.

Quando procurar a Osteopatia?

Normalmente a consulta ao Osteopata é normalmente após quadro um álgico(dor), mas a prevenção vem sendo praticada pela Osteopatia com ótimos resultados.

Quais as indicações do Tratamento Osteopático?

Na verdade, são inúmeras as indicações do tratamento osteopático, exceto tumores e patologias neurológicas graves. As patologias mais frequentes que chegam ao profissional Osteopata são referentes a coluna vertebral, mas a atuação é muito mais ampla. Exemplos onde a Osteopatia tem ótimos resultados:

– Hérnias de disco e Protusões discais;

– Tendinites (no corpo inteiro);

-Todos os tipos de dores na coluna (Lombalgia, Ciática, Cérvicobraquialgia, Dorsalgia, Escoliose, hipercifose, hiperlordose, Coccigodíneas, etc);

– Entorses de repetição;

– Alterações Posturais;

– Pubialgia;

– Cefaléias e Enxaquecas;

– Refluxo gastro esofágico, Hérnia de hiato, Ptose, Constipação;

– Rinites;

– Zumbidos;

– Cólicas Menstruais, Prostatites, Cistites;

– Etc…

Como é o atendimento de Osteopatia?

O atendimento se inicia com uma criteriosa avaliação que dará ao Osteopata os parâmetros necessários para o tratamento.

A consulta dura basicamente 50 a 60 minutos, com algumas excessões. Normalmente o atendimento se realiza em intervalos de 15 dias.

Em todo o tratamento somente as mãos do osteopata são utilizadas,ou seja, não tem nenhum tipo de remédio. É o mais natural possível.

E os Resultados?

Os resultados costumam ser fantásticos e a aparecer logo no primeiro atendimento. Melhoram dia a dia, dependendo é claro, da patologia e dos parâmetros colhidos na avaliação.

Esta é a frase mestre da Osteopatia “Encontre a lesão, fixe-a e deixe o corpo curar-se” – Still.

Frederico Meirelles.

OBS: Trechos tirados do TRATADO DE OSTEOPATIA TEÓRICO E PRÁTICO – Françoais Ricard e Jean-Luc Sallé, 2002. Editora Robe.

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