Dor, Fisioterapia, Osteopatia, pain

Dor cervical / Cervicalgia

Dor Cervical / Cervicalgia

Definição

A dor cervical é definida como “dor na cervical com ou sem dor referida em um ou ambos os membros superiores que dura pelo menos um dia”.

A dor e a incapacidade associadas à cervicalgia têm um grande impacto nos indivíduos e suas famílias, comunidades, sistemas de saúde e empresas.

Cervicalgia / Dor Cervical

Epidemiologia e custos globais da cervicalgia

Das 291 condições estudadas no estudo Global Burden of Disease 2010, a dor cervical ficou em 4º lugar em termos de incapacidade. Ocorreu um aumento de 23,9 milhões de casos em 1990 para 33,6 milhões (47%). Pode ser explicado pelo crescimento populacional (30%) e ao envelhecimento (17%).

Com a diminuição da mortalidade infantil e o envelhecimento da população em todo o mundo, especialmente em países de baixa e média renda, é provável que o número de pessoas com cervicalgia aumente substancialmente nas próximas décadas. Aproximadamente metade de todos os indivíduos experimentará um episódio clinicamente importante de cervicalgia ao longo de sua vida.

A incapacidade devido à cervicalgia tem índices mais altos nas mulheres do que nos homens e mais altos na faixa etária de 40 a 45 anos.

O ônus econômico da cervicalgia fica atrás apenas da lombalgia nos pedidos de indenização dos trabalhadores nos Estados Unidos e na Suécia. Os problemas na cervical e nos ombros representam 18% de todos os pagamentos por incapacidade nestes países.

Prevalência

Prevalência de 4,9% de cervicalgia (mulheres: 5,8%; homens: 4,0%). A prevalência ao longo da vida varia entre 22% e 70%.

Childs et al. relataram que, a qualquer momento, 10% a 20% da população relatam problemas na cervical, com 54% dos indivíduos experimentando cervicalgia nos últimos 6 meses.

A prevalência é geralmente mais alta em mulheres do que em homens, maior em países de alta renda em comparação com países de baixa e média renda, maior em áreas urbanas em comparação com áreas rurais e picos em torno dos 45 anos de idade.

Childs et al. sugerem que 30% dos pacientes com cervicalgia desenvolvem sintomas crônicos e 37% dos indivíduos que experimentam cervicalgia relatam problemas persistentes por pelo menos 12 meses.

Fatores de risco

Os fatores de risco para cervicalgia que compartilham semelhanças com outras condições musculoesqueléticas:

Genética, psicopatologia (por exemplo, depressão, ansiedade, somatização), distúrbios do sono, tabagismo e estilo de vida sedentário.

Fatores de risco exclusivos a cevicalgia:

História de cervicalgia, trauma (por exemplo, lesões traumáticas no cérebro e na cervical) e certas lesões esportivas (por exemplo, luta livre, hóquei no gelo, futebol).

Fatores de risco relacionados ao trabalho:

Baixa satisfação no trabalho e a percepção ambiente de trabalho ruim.

Fisioterapia

Embora a maioria dos episódios agudos se resolva espontaneamente, mais de um terço das pessoas afetadas ainda apresentam sintomas ou recorrências mais de um ano depois. Para controlar a cervicalgia, a evidência mais forte é o exercício. Fisioterapeutas têm uma compreensão detalhada da coluna cervical, mecanismos relacionados à dor e prescrição de exercícios, o que os torna bem posicionados para serem os especialistas para ajudar indivíduos com cervicalgia a voltar à função normal, reduzindo assim essa carga global de cervicalgia. Os distúrbios osteomusculares relacionados à coluna cervical são responsáveis ​​por aproximadamente 25% dos pacientes atendidos em fisioterapia ambulatorial nos Estados Unidos.

Fisioterapia para Cervicalgia

Recomendações de intervenção e tratamento

Manipulação / Mobilização cervical juntamente com Exercícios de coordenação, fortalecimento e resistência.

Técnicas de manipulação e mobilização, incluindo Thrust, demonstraram reduzir os sintomas em pacientes com cervicalgia e dores de cabeça. Exercícios que melhoram a coordenação, força e resistência da musculatura cervical também têm demonstrado melhorias nesse grupo de pacientes. Embora cada uma dessas técnicas seja benéfica, os pacientes que recebem uma combinação dos dois tratamentos apresentam a maior redução nos sintomas.

A educação do paciente é importante durante todo o tratamento.

Especialmente após um evento traumático, os pacientes devem ser encorajados a retornar aos níveis de função anteriores ao acidente o mais rápido possível. Eles também devem ter certeza de que os pacientes com cervicalgia normalmente têm um bom prognóstico e é altamente provável que recuperem a função normal.

Uso de Mobilização / Manipulação Torácica

O uso de manipulações e mobilizações torácicas podem reduzir os sintomas em pacientes com cervicalgia e cervicobraquialgia.

Uso de técnicas de alongamento

O alongamento da musculatura envolvida pode ser benéfico para pacientes com cervicalgia.

Limitações da atividade

O paciente deve se limitar à atividade funcional que não causa aumento dos sintomas ao longo do período de tratamento. Isso ajuda o clínico a avaliar alterações no nível de função do paciente durante o tratamento.

Att,

Prof. Frederico Meirelles

Fisioterapia

Osteopatia no Rio de Janeiro – RJ

Tratamento de Osteopatia com o Osteopata Frederico Meirelles, C.O.
Local: Av. Presidente Vargas, 583 – Centro, Rio de Janeiro, RJ (próximo Metrô)
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Frederico Meirelles.

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Osteopatia

Este é um video corporativo da Escola de Osteopatia de Madrid.

Atenciosamente,

Frederico Meirelles.

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Desidratação Discal

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Você sabia que de manhã, ao acordar, somos mais altos do que a noite quando vamos dormir? É fisiológico. O disco se desidrata durante o dia, mas à noite, quando deitamos, aliviamos as forças compressivas e o disco se reidrata.

OBS: Importância de boas horas de sono!!!

A desidratação discal é um achado relativamente frequente em laudos de Ressonância Nuclear Magnética (RNM).

Disc degeneration

Veja na imagem acima a diferença de cor entre um disco sadio e um disco desidratado (seta).

Conceitualmente, por pura lógica, o disco intervertebral está desidratado, ou seja, com pouca agua para manter suas funções principais.

O que nos interessa esta informação? Como interpretar este achado? Gera dor? É importante? Tem cura?

Antes, devemos entender a fisiologia do disco intervertebral para que possamos interpretar corretamente este achado. Veja um resumo sobre a função do disco intervertebral em: https://fredericomeirelles.com/2011/07/14/disco-intervertebral-anel-fibroso-e-nucleo-pulposo/.

Após ler o artigo acima, e entender sobre o assunto, podemos chegar a uma conclusão:

Se o disco é hidrófilo, ou seja, tem a capacidade física de absorver água, e esta função está prejudicada, alguns problemas estão acontecendo e a função do disco está sendo prejudicada (relação estrutura x função).

O que acontece para o disco ficar desidratado?

Existem algumas células responsáveis pela hidratação do disco intervertebral e cartilagens articulares:

Proteoglicanos e glicosaminoglicanos, que tem uma função importante em nosso corpo. Veja explicação abaixo:

Proteoglicanos são proteínas extracelulares ligadas a glicosaminoglicanos (estruturas que possuem um dos açúcares aminados e normalmente sulfatados). Os glicosaminoglicanos possuem alta quantidade de carga negativa, e por isso acabam atraindo uma nuvem de cátions, onde o mais atraído é o sódio que traz com ele moléculas de água. Essa capacidade dos glicosaminoglicanos de atrair cátions e água, confere aos proteoglicanos a função de dar a matriz extracelular uma característica hidratada. Além disso os proteoglicanos têm a função de dar rigidez a matriz, resistindo à compressão e preenchendo espaços. (retirado de: http://pt.wikipedia.org)

Na degeneração discal, estas células começam a morrer, fazendo com que o disco fique desidratado. A desidratação discal, apesar de inicialmente não gerar dor, é um sinal de que a região está sofrendo. Com menos capacidade de reter água, o disco não consegue absorver as cargas corretamente, facilitando ainda mais o aparecimento de protrusões e hérnias discais. É muito comum que o disco protruido ou herniado também esteja desidratado. Isso faz parte da gênese da hérnia discal. Podemos deduzir que, se a sobrecarga geradora da desidratação discal continuar ocorrendo, é de se esperar uma aparição de uma protrusão ou, até mesmo, uma herniação discal.

O que fazer?

Antes de tudo, você deve procurar um profissional habilitado para interpretar estes sintomas e utilizar para o raciocínio clínico.

O tratamento deve ser baseado em buscar o que está sobrecarregando esta região.

O Osteopata interpreta estes dados e estimula nosso corpo a buscar seu equilíbrio.

Atenciosamente,

Prof. Frederico Meirelles, C. O.